sábado, 21 de agosto de 2010

De onde vêm? quem são? para onde vão? Os Ciganos...


De onde vêm os ciganos? Quem são? Para onde vão?

Latcho drom mur pral


“Boa viagem, meu irmão!” , desejam-se à passagem...

Sim, afinal de onde vêm, a que país pertencem?

Desde sempre me habituei a vê-los, no meu Alentejo, a ouvir falar deles e a sentir a atracção desse mundo livre, fantástico, de nómadas, e cavalos, que eu associava aos beduínos e ao deserto, aos espaços abertos pelo mundo fora.


Imaginava-os a viverem no meio da poeira que as carroças levantavam, rangendo as rodas, quando a feira acabava e levantavam os acampamentos, ali vizinhos do terreiro da feira.
As caravanas de carroças, com rodas desconjuntadas, como as dos pioneiros do oeste selvagem...
De onde vêm os ciganos? Quem são? Para onde vão?
Com panos coloridos a tapar as traseiras das carroças, de onde espreitavam meninas de olhos fundos e negros, com tranças ou atados atrás, com os brincos a luzir pendurados, os burros trotando ao lado, com as mantas de riscas...
Lá iam os ciganos.

De onde vinham? Para onde iam?
Iam...
Viajavam. Andavam de terra em terra, talvez de feira em feira, mercandejando, trocando, vendendo e comprando.

Em França chamam-lhes “les gens du voyage” (as gentes da viagem, ou, melhor “os viajantes”...), distinguindo os que nasceram em França dos que vieram da Europa central, de Leste.
Ouvi numa entrevista -no canal franco/alemão “Arte”- uma entrevista em que um deles contava que tinham chegado a França em 1420, estando ali, pois, há quase 600 anos, distinguindo-se, pois, dos outros que vieram – e vêm- da Europa de Leste.
"Les gens du voyage" integraram-se, mas continuam a vida nómada, agora em "caravanas" modernas, reunindo-se em acampamentos, estabelecidos em campos que lhes são concedidos pelos governos, ou pelas Câmaras.
Os "Roms, ou "Roma", como lhes chamam, tiveram outro destino. Chegaram muito mais recentemente da Europa Central (de leste) e têm dificuldades de adaptação, de trabalho, de alojamento.
Vivem em tendas, acampados em terrenos insalubres -"ilegalmente"-, suportados com dificuldade.
Hoje em dia, há poucas semanas, o Governo Francês tomou medidas muito duras para "controlar" a imigração e uma delas foi decidir (arbitrariamente) a "expulsão" desses imigrantes que os incomodam.
No entanto, são cidadãos europeus: da Europa. Da Europa Central que significa Hungria, Roménia, Bulgária e talvez mais outras terras do antigo Império austro-húngaro.

Em França há, também, os
tziganes, os manouches, os yéniches...

Em Espanha, os “gitanos” (vindos da Andaluzia –ou da Catalunha?), ligados à cultura do Sul e à criação do "Flamenco" ou vindos da Europa Central.
Como esquecer a "influência" do gitano na obra de Garcia Lorca?

Mas sejam do Norte ou do Sul, todos eles tiveram a mesma origem. Saíram há muitos séculos da Índia do Norte, do vale do Ganges. Entre os séculos IX e X.
Seguiram para a Pérsia, continuaram pela Grécia e terão chegado à Europa através do Império Bizantino (está confirmada a presença dos “tsiganes” no ano de 1150, em Constantinopla.

Parece confirmado que a sua língua está próxima do sânscrito e que se foi enriquecendo, no decorrer das viagens, com palavras e o vocabulário próprio dos países que atravessaram.
Foi importante para a evoulução da língua o contacto com a Grécia, onde se demoraram.

Sabe-se que em 1419 se encontram já em França (Châtillon-sur-Charalonne).
Por sua vez, os "Roms" chegam à Europa Central, noutra vaga, por volta do século XIV: para muitos estudiosos do fenómeno "cigano", este século é considerado o “século de ouro” dos Roms, na Europa.
Eram recebidos pelos aristocratas e tiham salvo-condutos de protecção, e diversos privilégios.
(Pensando na "recepção" que têm hoje, em muitos países europeus, dá certa tristeza ver a mudança de estatuto...)
Em território checo, o Imperador Romano, Sigismundo, concede-lhes em 1423 um salvo-conduto especial...

Que levaram com eles pela Europa.

Em França, chamaram-lhes “boémiens” porque o documento foi assinado na Boémia.

Vi um filme –lindo, de uma beleza e humanidade enormes, realizado por Tony Gatlif, que falava desses povos nómadas que vieram, pouco a pouco, aproximando-se da Europa.


Diria, dançando e cantando.

Com a sua cultura, o seu gosto pela música, pelos instrumentos musicais, pelo canto, vão de lugar em lugar, acampando debaixo de grandes árvores centenárias, perto de terrenos onde corriam ribeiras, reunindo-se em sessões, ajuntamentos inesperados, em que todos chegam de toda a parte e ali perduram uns dias, algumas noites, cantando ao desafio, e grupos, cada um simbolizando a sua “diferente” cultura frente aos demais.

Uma arte própria.

Em vários campos...
De facto, distinguiram-se na música, Django Reinhardt (1910-1953) foi um guitarrista de jazz e um dos pioneiros do jazz, na Europa. Compôs a canção "les yeux noirs" ; Torino Zigler distingue-se na pintura, a família Bouglione e os Zavata, no circo...

Há uma festa no Sul da França, em Aigues Mortes (e Saintes Maries de la Mer), na Camarga, a Festa do Mar, onde um grupo de ciganos, carregando aos ombros, a imagem de uma virgem negra, entra pelo mar adentro...

Poesia, música, aventura, cavalos, poeira, horizontes infindáveis, espaços...

Para mim era este o mundo dos ciganos.

“De onde vinham? Como chegavam à cidade? Onde ficavam? Nunca o soube, era miúda e nunca me interroguei sobre isso.

Quem eram?
De que parte do mundo viria aquele grupo que surgia do nada, numa tarde quente, atravessando as estradas poeirentas do Alentejo, e vinha dar o seu humilde espectáculo de sonho, para desaparecer outra vez?

Uma família de nómadas, parando aqui e ali, acampando na sua carripana puxada por uma mula, coberta com um toldo de lona, e cheia de tachos, carvão e fogareiros, banhando-se nos rios ou nas charcas, instalava-se.
Deixando sinais nas vedações ou nas árvores para os outros que viriam depois deles?

Desenrolavam um tapete colorido nas pedras da rua e ouvia-se o rufar do tambor que um garoto despenteado trazia a tiracolo. Rapidamente, começavam as cambalhotas no chão da pequena contorcionista, de costelas visíveis debaixo do maillot sujo. Enfeitada de colares e de pulseiras nos pulsos finos, agitava os dedos num jeito de bailarina oriental.
Descalça, fazia tinir as pulseiras dos pulsos e dos tornozelos e parecia-me ouvir tilintar os sequins dourados que pendiam de uma fita de seda que lhe rodeava a cabeça.
Recordo a pele crestada pelo sol e uns olhos verdes lindos que luziam enquanto a cabeleira revolta, de cor avermelhada, que lhe emoldurava o rosto fino de lábios pintados, se agitava ao vento.
Quando partiam, restava-me o sonho, a poeira de estrelas que ficava em frente dos nossos olhos, quando partiam.
Sim, era o sonho e a magia das coisas extraordinárias que agitavam a terra, que continuavam infindáveis, e nos faziam viver...”


(in "Histórias da casa amarela", M.J. Falcão, "os saltimbancos")

Quem eram estes ciganos?, continuava a perguntar a mim mesma...De onde apareciam?

Que recordação deixaram na literatura, por exemplo?

A literatura está cheia dessas personagens que chegam, envoltas em mistério, num fim de tarde e partem, silenciosos, ao nascer da manhã...

Lembro livros ou "passagens", tudo "recordações" tingidas de nostalgia ...

O grupo errante, homens, mulheres e crianças, levantou arraiais e atravessou a vau a ribeira para o outro lado. Tornou a acampar debaixo dos primeiros arcos, na margem fronteira.
Os burros retouçavam nos mouchões, espojavam no areal a sornice de uma tarde quente.
O cigano velho (...) quedou num monólogo onde pairava a perseguição que os acompanhava na vida, acampando ao deus dará das feiras, dos povoados e dos montes.
Era sina de cigano... Vaguear sem rumo e sem destino. Largueza lhe chamavam, era alcunha que o mundo lhe deixara. Contudo nada havia mais largo que o mundo, o mundo era dele, tinha as estradas desimpedidas.
(...)
Ao outro dia partiram.
Desciam a planície, encaminhavam passos vagarosos de encruzilhada em encruzilhada, de ribeira em ribeira, a caminho da feira de Évora. Tinham as estradas desimpedidas e, o verão pela frente.
Outras feiras os chamavam. Ao sol de maio, estrada fora, a caravana sumiu-se no pó da estrada barrenta...”

in "Terra Campa", de Noel Teles, p.102


E encontrararia decerto mais textos e livros que falam dos ciganos e da sua magia, da liberdade errante, pelos caminhos e pela “largueza” do mundo.


E da atracção que exerce sobre nós, seres sedentarizados, essa errância...

Por exemplo, a “selvagem” heroína de “O Moinho à Beira do Rio”, de George Eliot, quando foge, criança, para o acampamento dos ciganos e trava conhecimento com as mulheres, o velho chefe, atraída pela vida livre dos rebeldes viajantes, de que tanto ouvira falar.
Os velhos observam-na e as ciganas jovens conversam com ela, e espantam-se com os seus cabelos negros, da cor dos delas, mas revoltos e emaranhados à volta da cabeça –que admiram e tocam, rindo-se, porque, na sua pele morena e nos cabelos, a pequena heroína se lhes assemelha. E dão-lhe comida.


Ou “Le Grand Meaulnes”, de Alain-Fournier (3 de Outubro, 1886-22 de Setembro, 1914, desaparece durante a Guerra) , com certeza um dos livros mais belos sobre a adolescência, juventude, amor, amizade e tudo! Inesquecível, como os grandes livros são.


Lido e relido já lá vão tantos anos! Com a mesma emoção. Que vos aconselho, queridos leitores... O romance "O Grande Meaules" foi publicado na Relógio d'Água, em 2009.
Quando o jovem Meaulnes foge e vai ter ao acampamento cigano, à “fête foraine”, onde se perde –ou se encontra?- até chegar ao domaine mágico, lugar misterioso, e à festa ou baile dos jovens mascarados, e encontrar –e perder- Yvonne de Galais , que vai ser o amor da sua vida.
Volta maravilhado, absorto, enfeitiçado...
E nós vamos, ansiosos, atrás dele, a procura da nossa infância, desse bem perdido...

E porque não este poema? que a minha amiga L.S. me enviou, dizendo:
"Que seria da minha infância sem os ciganos?!..."

Os ciganos

Dizem que vêm da Europa Central.
Eu vejo-os vir dos lados de Grijó em lassa caravana.
Debaixo da carroça trota a coelheira,
aproveitando a sombra débil e ambulante.
Sentado na boleia, as rédeas na mão morena
descuidadas, um homem cisma,
confia do caminho ao macho lento a decisão.
Outros homens a pé e mulheres novas
entretêm de riso a caminhada espessa.
Logo após, sobre os burros, os pertences.
Alguns velhos também, já cansados de tudo,
tiram partido do precário trote. As crianças
de peito sugam em sonolenta teima
as elásticas tetas sacudidas, mas alvas e redondas.
Os mais velhitos caminham repartidos
em pequenas e lúdicas manadas, dando
às hortas laterais breves saltos furtivos.

Toda esta gente é morena e tem fala cantada,
levanta para mim doces olhos castanhos.
Dizem que vêm
da Europa Central, de uma raça sem chão,
e aqui procura, de insultos rodeada,
cumprir a sua luta, seu degredo
e sua primitiva vocação.
Dizem que os ciganos desenterram animais defuntos
de alguma enfermidade menos limpa
e neles cravam dentes de fome milenária.
Dizem que as mulheres estão
na intimidade das estrelas e a troco de uns mil-réis
lêem nas mãos destinos coloridos.
Dizem que roubam quintais e assaltam capoeiras,
e os aldeões, em pânico secreto,
os expulsam com voz impiedosa e decidida mão
das cercanias do seu chão governado.
Dizem que enganam os incautos campónios
em negócios sempre escuros de animais,
em que fazem passar por uma estampa
o mais escalavrado e cego dos cavalos.
(...)
Dizem tudo isso dos ciganos. Eu não sei.
Vejo-os vir dos lados de Grijó
e estão todos de frente para mim
e parecem-me gente – nada mais..."

(de A.M. Pires Cabral, in Algures a Nordeste, 1974.



A canção de Mouloudji: "Mon pot' le gitan" ("O meu amigo cigano"...)


Ainda outro texto:

(Boa viagem, meu irmão! )

"Ta roulotte tirée par deux chevaux trapus semble glisser doucement vers un horizon bordé de haies. Des violons, des guitares, des sifflements d'oiseaux, des murmures d'eau pure dans un halo d'espoir, accompagnent ton rêve. Tu conduis ta vie de nomade poète sur une route que tu n'as jamais voulu quitter, que tu n'aurais jamais du quitter. Seuls les princes et les tsiganes se moquent du regard des autres. Fière d'être Manouche, fière d'être un homme, sans un regard pour ceux qui n'ont pas su voir en toi un homme de liberté, tu me tends la main. Tu peux compter sur moi."

Yvon Massardier

Tradução:
"A tua roulotte puxada por dois cavalos possantes parece deslizar docemente em direcção a um horizonte ladeado por sebes. Violinos, guitarras, assobios de pássaros, murmúrios de água pura, num halo de esperança, acompanham o teu sonho. Conduzes a tua vida de nómada poeta por uma estrada que não quiseste abandonar nunca, que nunca deverias deixar. Só os príncipes e os ciganos riem do olhar dos outros. Orgulhoso de seres manouche, orgulhoso por seres um homem, sem um olhar sequer para os que não souberam ver em ti um homem de liberdade, estendes-me a mão. Podes contar comigo.”
Muitas outras coisas poderíamos lembrar...

Se quiserem saber um pouco mais destas "gentes da viagem", vão ver o site:


Podem ver também imagens do filme "Latcho Drom", de Tony Gatlif (1994), e ouvir as maravilhosas canções "gitanas" e outras...

os manouches:
da Hungria:

13 comentários:

  1. Boa pesquisa. A cultura cigana é magnifica mas
    sabemos que há ciganos e ciganos.

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  2. Enfim, é verdade... Mas de um modo ou de outro...são Homens, com a sua cultura e dificuldades, como todos nós...
    Uns melhores, outros piores. Como nós...
    Abraço amigo

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  3. Sempre me senti cigano.Não sei se agora mais.Se esta lei maldita.
    Sempre admirei a sua liberdade,a sua insubmissão,a sua dignidade em não querer ser mais do que aquilo,libres e idênticos.
    O sua mensagem um encanto.
    Cordial abraço,
    mário

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  4. Tem razão, acho que são "afastados" só por isso mesmo: porque conseguem ser livres desta sociedade horrível em que nós caímos ...e, uns mais do que outros, vão "estrebuchando" e saindo como podem...
    Abraço

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  5. Magníficas imagens e magnífico texto!!! Parabéns!
    Também eu me sinto muitas vezes uma cigana (em corpo e espírito)... Talvez tenhamos, por vezes, uma visão demasiado idealista e romantizada dos ciganos (e isto pode até ser negativo), mas é como diz a Maria João: são como todos nós, i.e, são "gente".
    Se ligo os ciganos à minha infância, e até à adolescência, é porque foi com eles que fiz as primeiras descobertas(mais do que com os livros até): descobri neles o "Outro", o diferente; eles ensinaram-me que o mundo não se regia todo pelas mesmas leis. Com eles soube que um dia iria querer saltar o muro da minha aldeia. E foram sempre sinónimo de sobressalto, de alegria - reencontrada em filmes como "Gato Preto, Gato Branco" (magnífico Kusturica!).
    Last but not least, que seria da economia portuguesa, durante décadas, sem as feiras com os ciganos? E os mercados de Vila do Conde, de Custóias, de Senhora da Hora - onde recolho/ia episódios de antologia...E não resisto: num desses mercados, uma senhora comprava um vison e lamentava a falta de etiqueta. Paciente, a cigana ouvia, ouvia, ouvia, e a dado momento disparou, maliciosa: "Minha senhora, leve o casaco, que para a semana vendo-lhe a etiqueta!"
    Enfim, há ouras histórias (ilegalidade, etc., etc.), mas todos sabemos que os ciganos são um alvo fácil... sem advogados capazes de todos os milagres. Perdoe o testamento, mas as férias estão a acabar e tenho de aproveitar. Depois, voltarei a ser uma simples e ávida leitora do seu blogue.
    Um beijinho,
    Lurdes

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  6. Obrigada por teres lido tudo, com paciência! Os aspectos negativos (?) existem em todas as culturas que não sejam exactamente iguais à "nossa"! Não é? Quantas vezes em Ialia me indignava com os que lá chegavam e dizim: "os italianos são todos uns aldrabões!" OU noutros sítios do mundo, chegavam os mesmos "basbaques" cheios de certezas e diziam: "não gostam de trabalhar! Não querem aprender"
    Com a facilidade com que se dizem -impunemente- estas asneiras, não é?
    No fundo todos temos (os que somos um pouco "loucos"...) a "nostalgia" de não ter sido ciganos! Livres, como pássaros de poiso em poiso.
    E as dificuldades deles? nem tudo é de certeza -ou foi- rosas...
    Ver o que se passa em França (e na Itália do inclassificável Berlusconi) dói-me!
    Obrigada! vem sempre...
    beijinhos

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  7. Olá,já estou aqui.
    Terencio tem uma frase que me encanta:"Sou humano,nada do que é humano me é alheio".
    Eu também penso que todos levamos um cigano dentro.
    Gostei muito da primeira foto.Beijinhossss

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  8. Ben tornata!, Tudo bem?
    Fico contente por te saber por aqui!
    O Terêncio era fora de série e essa frase eu também a aprecio!
    Beijinhos

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  9. Parabéns e obrigado Mj Falcão, por esta partilha de informação sobre a cultura dos ciganos. De certa forma, sempre admirei este povo, uma cultura que sempre me despertou um certo fascínio.
    Abraço

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  10. Feliz, muito, cada palavra dita com sensibilidade é capaz de alargar o estrito e mediocre coração dos que insistem em carregar essa doença chamada preconceito.
    Obrigada por escrever, por amar e sentir...
    'a abelha tira da sua propria natureza o veneno e o mel'assim é o povo Rhom,um povo que não se curvou nem a igreja, nem a reis, nem ao holocauto de Hither - Phorrajmos e segue adiante, cumprindo seu destino Maktub.
    Encontrando amigos, revendo inimigos, seguindo em frente.

    Ta vess bartholo - Nais tube/obrigada

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  11. Ta vess, amigo! fiquei feliz por me ter escrito, por ter gostado!
    Sabe que tem a minha "solidariedade" humana, admiro e respeito a vossa cultura, coragem e modo de vida! E a filosofia...
    ENCONTRANDO AMIGOS, REVENDO INIMIGOS, SEGUINDO EM FRENTE!
    Abraço forte
    falcão

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  12. Interessante....á procura da origem dos ciganos....se bem que meu pai veio desse povo maravilhoso e fantástico....me deparo com esse blogger....amei Parabéns!!!

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  13. A procura da origem do povo cigano....encontrei esse blogger.....maravilhoso!!!!

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