quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Morreu Tony Curtis, o simpático actor americano de tantos filmes divertidos!


New York, Times Square

Tony Curtis, o persuasor americano...

Tony Curtis nasceu no Bronx (*), NewYork, filho de judeus de origem húngara, Emanuel Scwartz e Helen Klein. Chamava-se Bernard Schwartz.

Com a actriz Yvonne de Carlo, num dos primeiros filmes...

O rio que passa no Bronx
O pai era um alfaiate que tinha uma lojinha, e a família vivia nas traseiras da alfaiataria, em condições económicas muito difíceis.

O velho Bronx

Teve uma infância bastante dura, nesse bairro onde viviam os mais desprotegidos da sorte (quase toda a “família do Jazz” por aí viveu e começou a ter o seu sucesso...). Até aos 5 anos, só falou húngaro, o que atrasou a sua entrada para a escola.
O Bronx hoje, parte nova

Durante a II Guerra, Curtis muito novo alistou-se na marinha. Era muito jovem e sonhava viver as aventuras que vira em filmes que o entusiasmaram com o filme Destination Tokyo com Cary Grant e John Garfield ou Crash Dive, com Tyronne Power.
São ambos filmes que contam histórias dentro de submarinos.


Por isso escolhe combater no submarino americano USS Proteus (AS-19), e assistiu à capitulação do Japão, em 2 de Setembro de 1945.

Acabada a guerra, matriculou-se no curso de Arte Dramática, na “Dramatic Workshop” da The New School, estudando com o realizador alemão Erwin Piscator (que se refugiara na América nos anos 30), tendo como colegas grandes actores como Walter Matthau, e Rod Steiger.

Para o judeuzinho Schwartz, do Bronx, é uma grande conquista. A New School fica em Greenwich Village, uma zona bonita, muito diferente do bairro onde crescera.

New York, Greenwich Village




Em 1948, foi contratado pelo Estúdio Universal de Hollywood, aprendeu esgrima e montaria. A partir daí, entra numa infindável série de filmes aventurosos! Tony Curtis com Janet Leigh, sua mulher, com quem contracena em vários filmes


Mais tarde, Billy Wilder, grande realizador, escolhe-o, com Marilyn Monroe e Jack lemmon para fazer o que vai ser talvez o melhor filme da sua vida: "Some Like it Hot".
Durante anos foi um muito actor procurado por bons realizadores, capaz de assumir caracteres tão diferentes como o "ingénuo" do "Some like it hot" ao psicopata "Estrangulador de Boston";

E ao simpático "conquistador" de tantos outros filmes, fossem eles tragédias ou comédias...

Entrou na série televisiva de aventuras, The Persuaders, com Roger Moore ( o "velho" Santo de Leslie Charteris e um dos "007" do cinema, a seguir ao grande Sean Connery - série de que falei aqui em Julho, quando o actor foi internado, em estado grave. Doença de que ontem faleceu.

"Os Persuasores", de que falei aqui, em Julho, quando o actor foi internado, em estado grave.

Doença de que ontem faleceu.

The Persuaders é uma série de acção e humor. Começa a ser transmitida em 1971 e acaba em 1972...

Nos últimos anos, o actor dedicara-se à pintura que lhe enchia os dias que para ele continuavam a ser luminosos, porque não perdeu o bom humor...

http://cinema.sapo.pt/magazine/obituario/tony-curtis-morreu-aos-85-anos

Curiodidades:
Origem do Bronx:
O Bronx foi a zona onde antes tinham vivido os Native American (chamados erroneamente "índios"), os Siwanoy ou Sinanoy, que pertenciam ao grupo dos povos Algonquian-speaking, os Wappinger, na zona que é hoje a área de New York City.
Em meados do século XVII quando o seu território passou a ser muito contestado pelos interesses coloniais dos Holandeses e dos Ingleses, os Siwanoy instalaram-se na margem do East River território que hoje inclui a zona do Bronx.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A Geração Perdida...

Picasso, a Dança dos Jovens

o grupo das minhas ex-alunas Carla, Xana, Marty e Glykhéria que tanto se se interessaram pelo estudo, pelos livros. Conseguirão ter a oportunidade que merecem?


Falava há dias de “geração perdida”, a propósito de Janis Joplin e Jimi Hendrix. A geração das drogas pesadas? A geração de vida sem bússola? Que procurava as alucinações de outro mundo para esquecer a solidão e a incapacidade de viver “no mundo real", da realidade que os agredia e punha de parte? São os anos de Woodstock, da erva, dos sonhos de grandeza, de ambição, de “Peace & Love”, da liberdade absoluta, do LSD e da heroína...

Outras foram chamadas de “gerações perdidas” antes desta...
Basta pensar na “geração perdida” dos “anos loucos”, os anos 20 e 30, a “era do Jazz”, a geração do grande escritor Scott Fitzgerald, por exemplo.
Cartaz sobre "The Jazz Age"

Ou a “geração perdida” de Maio 68, com as suas esperanças e desilusões.
Ou a “geração perdida” dos “angry men”, os rebeldes sem causa ingleses, ou dos “beatniks” americanos...

Sempre essas gerações (ou jovens) que escolhiam um modo de viver diferente, com valores “diferentes” dos da geração anterior, claro, e provocaram o choque geracional, etc, etc., foram chamadas “gerações perdidas”...

Mas hoje a “geração perdida” é outra coisa. Zinai


São os jovens da geração que se interessou, “que sabe”, que estudou, que se prepararam, desde muito pequenos.
quadro da pintora russa Zinaida Serebryakova, "crianças" (os filhos da pintora)
A geração que quis ter “uma formação”. E a quem os pais quiseram proporcionar o que eles não tinham podido ter: educação, uma formação universitária.

O que significava : ter um futuro melhor!

O futuro que eles não tinham tido o direito de ter.

Agência de emprego, em Inglaterra

A “geração perdida” de que vos quero falar é essa geração preparada, “over graduated”, como diriam os nossos amigos ingleses: com licenciaturas, mestrados, doutoramentos nalguns casos.

O que lhes aconteceu? Perderam o emprego...
Muitos continuaram a estudar, se têm a sorte de ser “bolseiros”, eternos estudantes, “passam” para os tais mestrados, enquanto o trabalho não aparece, “continuam” pelos cursos de aperfeiçoamento, e por aí adiante.
À espera...


Por quê?

Porque, apesar de toda essa preparação, enfrentam uma situação sem futuro. Esta nova "geração perdida" é a dos que, pura e simplesmente, não têm trabalho.

Vai dos vinte e cinco aos quarenta e tal... ou até mais.

O El país de há dois dias publicou uma série de cartas jovens nestas condições, revelando problemas idênticos; em França, na Itália há milhões de desempregados. O problema repete-se até ao infinito por essa Europa. A Inglaterra tornou-se uma espécie de "El Dorado" para muitos, porque ali "ainda" há trabalho... Mas até quando?
manifestação em França: jovens lutando pela igualdade de oportunidades

Por toda a Europa o problema se agudizou. Alguns já tiveram trabalho, mas “acabou-se”, e estão hoje reduzidos ao subsídio de desemprego, enquanto procuram desesperadamente outra coisa.
procurando um trabalho desesperadamente...

Porque eu não acredito no que certas pessoas (sem problemas) dizem: “eles não querem é trabalhar!”

Uns voltaram para casa dos pais com as novas famílias, quando tinham caído na asneira de as criar, recebendo envergonhados alojamento e, quantas vezes, a “semanada” que tinham julgado abandonar para sempre ao abandonarem a casa dos pais, para ir trabalhar! Porque o subsídio não dura sempre, e o trabalho demora a cair do céu.

Sei de outros que abriram lojas, cafés, “enterrando” toda a “sabedoria” e “especializações” atrás do balcão a servir cafés, cervejas, “amarelinhas”, aligeirando “a coisa” com uns toques de cultura, concertos em pequenos espaços, exposições temporárias de fotografias ou aguarelas de amigos, uma cantinho arranjado com uns livros, uma mesinha para o computador, um leitor de CDs.
Camille Pissarro, "geada no campo"
Outros já pensam em arranjar umas leiras no campo para ir plantar batatas...
Voltar à vida rural? Para quem não sabe? Como?, se a agricultura está de rastos?
E foi para isso que andaram a “queimar as pestanas”?, perguntam.
Não. Não foi para isso que os pais se sacrificaram tanto para lhes dar um futuro.

Geração perdida? Não, geração frustrada!

Existe frustração nessa gente.
Existe desilusão.
Existe desespero.

Com que direito se deparam com estas situações?

É urgente resolvê-las. Não pode viver eternamente uma geração sem futuro!

Passou o dia Internacional da Juventude em Agosto? Há quem o anuncie para amanhã, dia 30 de Setembro. Nas Caraíbas vai ser no dia 2 de Outubro...

Que importa a data?! Quem dera que esse dia chamasse a atenção para este problema crucial, que parece não ter solução!

Ou terá?, e haverá quem tenha outros interesses que se põem à frente desse?

Por isso fiquei contente que Ed Miliband tivesse ganho a liderança do Labour, em Inglaterra.

Edgard Miliband, o novo lider do Labour Party

Ed representa a esquerda do Partido Trabalhista.

As pessoas contam! As dificuldades ( e as oportunidades) devem ser (realmente) iguais para todos.

Não pode haver uma situação em que –com a crise, pela crise, na crise- alguns tenham recuperado tudo, e os outros estejam desempregados, em fuga pela Europa, partindo para as áfricas outra vez, emigrando, à procura do ouro...

Emigrantes involuntários, uma vez mais?

Até quando?

Voltar aos ideais da solidariedade, da igualdade e do direito ao trabalho talvez seja a única solução para esta “geração perdida”!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Histórias da Casa Amarela: A primeira separação...


Kandinsky, paisagem de Inverno
A primeira separação

Lembro-me bem do dia em que me separaram da minha irmã, devia eu ter cinco anos. Ela era um ano mais velha. Adoecera com tosse convulsa e, para não ser contagiada, o meu pai levou-me para casa duma tia da minha mãe, a tia Mariquinhas.


quadro do pintor russo, Vasnetsov, "o tapete mágico"

O meu mundo encantado ficou para trás.

Ela estava, ao cimo das escadas, a ver-me partir. Queria descer, vir ter comigo e gritava.

Recordo o seu bibe branco, enfeitado de folhos nos ombros, a camisola vermelha de lã angorá, as botas curtas e as meias de renda até ao joelho.
Olhava para ela, cá de baixo, e chorava. Nada me consolava de a deixar e o grande laço de fita escocesa, que me segurava os cabelos, caía desmanchado para um lado.

Tinha sido um Inverno muito frio o desse ano. Dias antes, debruçada à janela alta da nossa casa amarela, tinha visto sair os meus pais para irem ao cinema, o velho Cine-Teatro de que eu gostava tanto!


Mordechai Levan, a aldeia de Safed


Com o seu tecto pintado de azul, céu no qual corriam figuras cheias de grinaldas de flores, com as frisas e os camarotes forrados de veludo vermelho escuro e o rebordo suave do parapeito onde encostava a cara para espreitar a plateia e descobrir o meu avô, que me dizia adeus com a mão.

À janela, na noite, vira o meu pai abrir o guarda-chuva e nele pousarem devagar pequenos flocos brancos que logo se desfaziam em gotas que escorregavam pela seda preta até ao chão brilhante, onde uma mancha branca começava a formar-se. É a única recordação de neve da minha infância.

A noite em que me levaram era fria também.

Van Gogh, noite estrelada sobre o rio Rhône

Havia três primas crescidas, naquela casa estranha, que ficava ao fundo de uma rua estreita onde, ao anoitecer, passava um burro com duas bilhas de latão cheias de leite. Habituei-me a correr à janela para o ver, para me distrair, outras vezes, nem me levantava da cadeira e ouvia apenas, desinteressada, os cascos a escorregarem nas pedras redondas e polidas da calçada.

Berthe Morisot, menina a ler

Lia uns livros de bonecos que trouxera de casa, mas nada me entretinha.


Durante horas, as minhas primas penteavam-me, faziam e desfaziam-me as tranças, punham-me laços, vestiam-me vestidos com golas engomadas, às pintas de todas as cores.

Brincavam comigo o dia inteiro, para me distraírem e tirar-me da tristeza em que me deixara a ausência da minha irmã doente, dos meus pais, e da irmã pequenina que me olhara de olhos muito abertos quando me fora despedir.
Nessa casa havia um gatinho que dormia ao fundo da minha cama e a quem eu dava leite num biberon de bonecas.

Mary Cassat, Sara com o gato...

Das muitas bonecas de louça, velhas, com vestidos gastos e olhos de vidro parados. Havia também brinquedos de madeira que eram mesas e cadeiras e armários pintados com flores de várias cores.

Os dias desenrolavam-se lentos e era à noite que eu mais pensava na minha casa onde sabia que o meu pai lia, debaixo do candeeiro de vidrinhos verdes e brancos.
Lia e sublinhava tudo e riscava os livros todos, deixando-me espantada por ele poder riscar os livros, e eu não...

À noite punha-me a pensar nestas coisas e ficava ainda mais triste.
Não sei quantos dias passaram.

Uma noite, depois do jantar, ouvi tocar a campainha da porta. Eu brincava, fazia uma “cantareira” com os brinquedos em cima de um sofá e começava a ter muito sono.

Alguém foi abrir e, de repente, ao fundo do corredor, soaram uns passos rápidos que se aproximavam. Virei-me para a porta da sala que se abria e larguei tudo: era o meu pai que me vinha buscar!
Agarrei-me ao pescoço dele. A mala foi feita a correr, eu não podia esperar.


E saímos os dois, na noite. Eu, com o meu casaco felpudo, barrete de lã vermelha que apertava debaixo do queixo, e as minhas botas grossas, o meu pai com um sobretudo comprido que o fazia parecer ainda mais alto, o cachecol escuro e umas luvas de pele amarela.
Van Gogh, noite de estrelas

Atravessámos o largo da Sé, deserto. Por detrás da igreja, lá no alto, a lua brilhava encoberta por nuvens cinzentas que, pouco a pouco, se desvaneciam. As estrelas apareciam...
Sentia-me quentinha, com a minha mão pequenina na mão enorme do meu pai, a saltitar para poder acompanhar as suas largas passadas, feliz, a voltar para casa.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Geração dos "The Who" - I Can't Explain










The Who foram um grupo de rock, inglês, formado em 1964 por Roger Daltrey (vocal), Pete Townshend (guitarra), John Entwistle (baixo) e Keith Moon (bateria).
Espectáculos delirantes e "energéticos" em que muitas vezes destruíam os instrumentos musicais...
The Who venderam cerca de 100 milhões de discos.
Participaram, com janis Joplin e Jimi Hendrix, no famoso festival de rock, de Monterey, em 1967.

Ouçam-nos... É uma bela canção "I can't explain!"

domingo, 26 de setembro de 2010

This was my Me and Bobby Mc Gee Video



Outra canção de Janis Joplin

Janis Joplin - Cry Baby (live in toronto 1970)

Janis Joplin: Geração Perdida ou Geração Amarga?

Há uns meses, passou na rede televisiva franco/alemã, Arte, um documentário sobre a cantora Janis Joplin.

Impressionou-me profundamente.
A vida trágica e solitária -no meio de outros solitários- da jovem revoltada, iludida e desiludida, claro. E, ao mesmo tempo, a ingenuidade e a verdade, quase infantil, da personagem. Mas o que me deslumbrou mais foi a voz maravilhosa de Janis, que tinha esquecido.
Depois de "ir à procura" de Jimi Hendrix, achei que tinha de “recuperar” e “prestar homenagem” à inesquecível voz de Janis Joplin...

Janis Lyn Joplin nasce em Port Arthur, no Texas, em 19 de Janeiro de 1943 e
foi uma cantora e compositora americana. Morreu com uma overdose de heroína no dia 4 de Outubro de 1970, em Los Angeles.

quadro do pintor inglês, Edward Le Bas, "No bar, Solidão"

Como Jimi Hendrix, Janis tinha apenas 27 anos.

Janis Joplin cedo se interessa por música, cresce a ouvir os músicos e as cantoras de blues, tais como Bessie Smith e Big Mama Thornton, que admira. a cantora de blues, Bessy Smith

Canta no coro da igreja local.
Em 1960, concluiu o curso secundário na Jefferson High School e foi para a Universidade do Texas, em Austin.

A cidade de Austin, no Texas

Ali, além de estudar pouco, começou a cantar blues e folk com amigos.

a Universidade de Austin

Essencialmente uma miúda rebelde, Janis Joplin veste-se como os poetas da geração dos beatniks, bebe muito e, na cidade de província, começa a chamar a atenção e a destoar... Não se sente bem e procura uma cidade diferente.
Em 1963, mudou-se para San Francisco. Vai viver em North Beach, onde começou a trabalhar como cantora folk, para ganhar a vida.


zona de North Beach, em San Francisco

É provavelmente por esta altura que aumentou o uso de drogas pesadas, incluindo a heroína.

Juntamente com as drogas, Janis continua a beber.

Bebeu sempre muito durante toda a sua carreira. Até morrer.
Regressa a Port Arthur, numa tentativa de se recuperar, largar as drogas e o álcool, mas em 1966 volta para San Francisco.

North Beach, à noite


A influência dos blues levam-na a aproximar-se do grupo "Big Brother & The Holding Company", que estava a ter algum sucesso na comunidade hippie de Haight-Ashbury. The Big Brother & The Holding Company (Janis no meio)


A banda assinou um contrato com a Mainstream Records e gravou um álbum em 1967. Mas o pouco sucesso dos primeiros singles fez com que o álbum fosse retido até ao sucesso -que vai chegar mais tarde.
O primeiro sucesso da banda foi no Festival Pop de Monterey, com uma versão da música "Ball and Chain".

(Este Festival recebeu, em Junho de 1967, alguns dos futuros grandes nomes da música pop e rock, como Jimi Hendrix e The Who e foi o palco da primeira apresentação em público de Janis Joplin.)

O álbum gravado em 1968, "Cheap Thrills", tornou famoso o nome de Janis Joplin.


Em 1969, larga o grupo "Big Brother", e cria um grupo, chamado "Kozmic Blues Band", que a acompanhou em I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama!


Mais tarde, o grupo separou-se, e Joplin formou então o “Full Tilt Boogie Band” (1). O resultado deste encontro foi o álbum Pearl (1971), com as músicas "Me and Bobby McGee", de Kris Kristofferson, e "Mercedes-Benz", escrita pelo poeta beatnik Michael McClure.(2)
o poeta Michael McClure

O álbum Pearl vai aparecer 6 meses após a sua morte, em 1971.

Em 1979, sai nos USA o filme sobre a sua vida, "The Rose", realizado por Mark Rydell, com a actriz Bette Midler no papel da cantora.

(1) Full Tilt Boogie Band foi um grupo de rock, originalmente liderad
a pelo guitarrista John Till, e depois por Janis Joplin -até à sua morte no ano de 1970.
(2) Michael McClure (nasce em Marysville, no Kansas, 20 de Outubro de 1932) é um poeta, dramaturgo, compositor e novelista estadunidense.

McClure foi um dos poetas mais conhecidos da Beat Generation, sendo imortalizado como "Pat McLear" em Big Sur, livro de Jack Kerouac (1962). Chamou-se Beat Generation (Geração Amarga) a um grupo de artistas norte-americanos, principalmente escritores e poetas, que se tornaram conhecidos no final da década de 1950 e começos da década de 1960.