segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Homenagem a Solomon Burke: Everybody Needs Somebody To Love - The Blues Brothers






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SOLOMON BURKE

Nascido em Filadelfia em 1940 (algumas biografias dizem que nasceu quatro anos antes), Burke era o mais novinho de sete irmãos e era o único que não conheceu o pai biológico, que substituiu por um depenador de frangos que trabalhava num mercado judaico.
Mas foi a avó, Elanor, que se encarregou do neto e o empurrou para o ensino da United House of Prayer For All People, organização evangélica. Mais tarde a avó e o marido fundaram a sua própria congregação e Solomon foi pregador.

Estava destinado a ser um lider espiritual. De facto, aos sete anos já fazia sermões e era chamado the wonder boy preacher (o maravilhoso rapazinho pregador).

Dirigiu também o coro de gospel e aos 12 anos tinha já um programa musical na rádio a que chamava Templo de Solomon, onde cantava espirituais e canções tradicionais.
Em 1959, Atlantic Records, Ahmet Ertegun e Jerry Wexler, cruzaram o seu caminho. Tinham perdido os vocalistas Ray Charles e Bobby Darin.
Depois de uma prova de ensaio nos estúdios da Rua 56 de Nova York, Burke assinou contrato com a maior e mais influente companhia de música independente do século!

Aí faz a transição do gospel ao soul, entrando na música “secular”.
Burke, o rapaz pregador criou o seu estilo.

Surgem as canções Cry To Me ou Everybody Needs Somebody To Love.

Do outro lado do Atlântico, Solomon Burke causa furor e os Rolling Stones cantam versões das suas canções, enquanto se nota a sua influência vocal no próprio Mick Jagger.

Morreu ontem, dia 10 de Outubro de 2010.

Penso que estas palavras (que "apanhei" na biografia feita pelo jornal El país) vos darão uma ideia do percurso de Solomon.

Prefiro recordá-lo, com a alegria dos fantásticos participantes do filme de John Landis, "The Blues Brothers", uma comédia musical "amável, boa, insubstituível": os actores Jonh Belushi e Dan Acroyd e os cantores inesquecíveis! Como a grande Aretha Franklin, James Brown ( o espantoso “pregador-bailarino!"), Cab Calloway único, a cantar Minni the Moocher, Ray Charles, etc.

Ele, Solomom Burke, creio que haveria de rir com eles uma vez mais...

Deixo este testemunho: Lágrimas por Solomon Burke, de Fernando-Navarro

http://lacomunidad.elpais.com/usuarios/fernando-navarro


"Ayer domingo me levantaba con la peor de las noticias: Solomon Burke había muerto. Fue encender el móvil y ver un par de SMS con la noticia y varias llamadas perdidas del periódico para que escribiese un obituario. Me quedé petrificado.
Tal vez, uno es un sentimental, pero sentí la muerte de este hombre como si se desprendiera una parte de mí. Por los excesos de la noche anterior, la cabeza me daba mil vueltas pero aún más me dolía muy dentro. Sentado frente al ordenador, al pinchar uno de sus discos, se me encogió como una goma quemada el alma.


(...) se iba una parte esencial de tu imaginario musical, una figura que con su obra te ha enriquecido, te ha hecho vivir emociones a flor de piel, has considerado tan necesaria como el aire que respiras cada día.
Pude ver en tres ocasiones a
Solomon Burke en concierto. Nunca me defraudó. Al contrario, se me hizo más humano y cercano con su gran sentido del humor y del espectáculo. Era un superviviente de los años dorados de la música soul y eso, sencillamente, no se paga con dinero. Es como ser protagonista de una película en blanco y negro en la mejor época de Hollywood."

Gostei deste comentário, e das "lágrimas" sinceras de alguém que soube amar este homem, o maravilhoso jovem pregador de Filadélfia, e cantor único- porque as achei de grande humanidade e me fizeram comover...


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