terça-feira, 8 de março de 2016

No dia da Mulher, dia 8 de Março, várias lembranças

O Dia 8 de Março é o Dia (simbólico) da Mulher. Porque a Mulher "precisou" desse dia, num mundo de Homens como foi o nosso, sempre.
Para "serem" gente! Porque até a alma lhes negaram, na Idade Média, ou, mesmo, a capacidade de pensar. Não eu, não tu, não ela que vivemos noutro Mundo e temos alguns privilégios conquistados. Mas tantas outras.

O 8 de Março festeja uma data de "luta" na América, por volta de 1908, em que as trabalhadoras numa fábrica - depois de um fogo em que há imensas mortes- decidem fazer uma greve.


No entanto, todos sabemos o que pode sofrer uma mulher -hoje ainda- no trabalho, nos transportes públicos; vi as estatísticas da França e fiquei alucinada com o que se tenta fazer num metropolitano às mulheres!
Ou, mais horrível, na própria casa. Todos os dias são assassinadas tantas mulheres! Todas são demais!

O que foi preciso lutar para se ter direito de voto (lembro que a primeira mulher a votar, foi em Portugal!), ou para se ter direito à Universidade.
Outra luta: conseguir a lei do aborto que impedisse a morte de tantas jovens e tantas mulheres que abortavam com uma "curiosa", ou sozinhas, e arranjavam infecções e doenças mortais. 

E a quantidade de mães adolescentes - até hoje em dia- assusta!

E as mulheres-meninas que, em países do médio-oriente, são obrigadas a casar aos 9 ou 10 anos. 

Por muito mundo, continua esse problema para as mulheres. Por África, onde vivi 5 anos, por outros países. Agora, existe um Dia da Mulher Africana!

Outras vítimas mulheres são, na guerra da Síria, as jovens viúvas que têm de arranjar marido depressa para não serem vendidas como escravas!
E as mulheres de negro, sem rosto, nem expressão.


Tão belas como a Lindsay Wagner! Ou como as mães lindíssimas e doces, de Mary Cassatt ou de Berthe Morisot.


Berthe Morisot

Mary Cassatt 


Em Itália, desde 1976 que me habituei a estas "lutas" do dia 8 de Março, que eram momento de festa também. 
E associo à festa das mulheres um filme que bem me divertiu nos finais dos anos 70: "A Mulher Biónica", com a simpática Lindsay Wagner: a super-mulher! 
E penso: quantas mulheres biónicas-ao-natural, por esse mundo fora, à força de sacrifícios, de dores, sem ajuda de espécie nenhuma: que conseguem fazer o trabalho de três "seres" humanos!
Por isso, digam o que disserem, conversa de blá-blá-blá, não é nada mau que uma vez por ano se lembre a "sorte" da chamada "costela de Adão" E recordo o filme maravilhoso do mesmo nome, com Katherine Hepburn e o companheiro Spencer Tracy (filme de 1949). 

A história dum casal que vive feliz. Ela é uma mulher independente e moderna: um dia defrontam-se no tribunal, ele promotor público, na acusação e ela advogada de defesa.E aí começa o drama!

Por vezes ainda me sinto uma mulher biónica!

Bom Dia da Mulher!
A todas as mulheres "biónicas"! E a todas as mulheres normais, não-biónicas!



7 comentários:

  1. Espero que tenha tido um feliz dia da mulher:)

    Um beijinho:)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. também para ti, querida Isabel. Sinto-te distante...por onde andas?

      Eliminar
  2. Pois é, liberdade autêntica, verdadeira, para a mulher, sufragista ou androide, "por las buenas o por las malas", the easy way or the hard way: não me lembro como se diz em português....
    Enjoy, tu que és uma mulher livre!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Sufragista ou 'androide' ... "a bem ou a mal", será? Nós somos mulheres livres! Tivemos essa sorte. Beijinhos

      Eliminar
  3. Respostas
    1. Obrigada pelas suas palavras e por me ter dito que era bonito que eu respondesse...ao menos de vez em quando. beijinho Majo

      Eliminar
  4. "Todos os dias são assassinadas tantas mulheres! Todas são demais!".
    Eu digo que uma seria demais. E, se um dia não chega para que isso seja possível, acrescentem-se dias ao Dia até ao limite da vida; que cresça uma flor de esperança no coração de cada mulher.

    ResponderEliminar