terça-feira, 17 de maio de 2016

Cannes, um realizador que vem do Brasil! E o filme "Aquarius"...




Kleber Mendonça Filho nasceu no Recife em 1968. É guionista, crítico de cinema e realizador. Formou-se na Universidade Federal de Pernambuco e é crítico e responsável pelo sector do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco.
Começou a ser conhecido depois do filme O Som ao Redor  (2013) premiado e que foi considerado pelo New York Times como um dos 10 melhores filmes desse ano - ao lado de Django Livre, de Tarantino e de Lincoln, de Spielberg. 


Caetano Veloso, na sua coluna do jornal O Globo, disse que é “um dos melhores filmes feitos recentemente no mundo.”
Além disso, foi citado, pelo jornal britânico Financial Times -artigo publicado de 2013-  como “um dos 25 brasileiros que merecem a atenção de todo o mundo".
Sónia Braga, em Acquarius

A Edição de 2016 dos ‘Cahiers du Cinéma’ situa o seu novo filme “Aquarius” entre os filmes mais esperados do ano. Entre outros actores, está a actriz Sónia Braga.
protesto político da equipa de "Acquarius", em Cannes

Sónia Braga com Kleber Mendonça Filho
Em Abril de 2016, Thierry Frémaux (Delegado Geral do Festival de Cannes) anuncia-o como um dos 20 filmes que concorrem à Palma de Ouro. É a única produção latino-americana seleccionada.
E last but not least o meu amigo e crítico de cinema, israelita, nos Cahiers du Cinéma, Ariel Schweitzer (1), professor de Cinema na Universidade de Paris VIII e na Universidade de Telavive, aconselhou-o  na sua página FB.

Ariel Schweitzer 

Depois  de uma entrevista com Kléber, em Cannes, durante quase uma hora, Schweitzer afirma: “É com certeza um dos filmes com mais força, na competição deste ano.”
Kléber e Ariel Schweitzer

Fico com vontade de ver o filme que foi hoje projectado em Cannes!

(1) Nota sobre Ariel Schweitzer:
Escreveu: O Cinema Israelita da Modernidade (Paris 1997/Telavive 2003. Foi coordenador de "Il Cinema italiano contemporâneo” (Venezia, Marsilio Editore, 2009). 

Especialista do cinema da chamada Nouvelle Vague, e do realizador Robert Bresson sobre o qual escreveu. Escreve igualmente sobre os filmes da Nouvelle Vague de Israel, chamada Nova Sensibilidade, entre os quais se encontra Amos Gitai.

6 comentários:

  1. Vou ficar atenta e se passar aqui vou vê-lo. Fiquei muito curiosa:)

    Um beijinho:)

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    1. Pois é, querida Isabel, vais ser tu a primeira a ver o filme. Ainda bem que te interessa! beijinhos

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  2. ~~~
    Deve ser,sim,um filme interessante
    que vou gostar de apreciar...
    Grata pela crítica impecável.

    ~~~~~~ Beijinhos, MJ. ~~~~~~

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    1. Também estou interessada. Obrigada pelas palavras amigas......

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